quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vida, segredos e presentes.

Quem procura entender os segredos da vida vira e mexe tropeça nos mesmos obstáculos.
Nunca sabemos aonde deixamos nosso último pensamento, nem ao menos adivinhamos quanto tempo ainda resta para esse imenso sonho chamado vida acabar.
Ainda havemos de nos confrontar com o sentimento mais simples de se sentir, no entanto, extremamente perplexo de explicar. É que amar é mutante, é como olhar o céu durante um dia de verão: o sol brilha de manhã, as nuvens se formam ao meio dia e de tardezinha cai aquela chuvinha para molhar o astral. É que amor nunca é de um modo só. Pode ser amor raivoso, outra hora bondoso, sincero e grato, cruel e platônico.
Difícil mesmo é descobrir se amor morre ou fica soterrado na alma...Mas aposto que se eu desenterrasse tudo o que há guardado em mim, no mínimo descobriria que investigar isso é bobagem. Amar é presente da vida e enquanto eu viver, quero que amar seja mesmo um mistério e que esse sentimento fique por aqui, perto de mim, intocável, indecifrável.

Assim como o amor, todos os tesouros que colhemos vida a fora devem ser presentes divinos ou até mesmo recompensa da bondade que um dia plantamos.

(FERRARI. Jaqueline 2010)

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