
Nunca sabemos aonde deixamos nosso último pensamento, nem ao menos adivinhamos quanto tempo ainda resta para esse imenso sonho chamado vida acabar.
Ainda havemos de nos confrontar com o sentimento mais simples de se sentir, no entanto, extremamente perplexo de explicar. É que amar é mutante, é como olhar o céu durante um dia de verão: o sol brilha de manhã, as nuvens se formam ao meio dia e de tardezinha cai aquela chuvinha para molhar o astral. É que amor nunca é de um modo só. Pode ser amor raivoso, outra hora bondoso, sincero e grato, cruel e platônico.
Difícil mesmo é descobrir se amor morre ou fica soterrado na alma...Mas aposto que se eu desenterrasse tudo o que há guardado em mim, no mínimo descobriria que investigar isso é bobagem. Amar é presente da vida e enquanto eu viver, quero que amar seja mesmo um mistério e que esse sentimento fique por aqui, perto de mim, intocável, indecifrável.
Assim como o amor, todos os tesouros que colhemos vida a fora devem ser presentes divinos ou até mesmo recompensa da bondade que um dia plantamos.
(FERRARI. Jaqueline 2010)
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