quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Vida, segredos e presentes.

Nunca sabemos aonde deixamos nosso último pensamento, nem ao menos adivinhamos quanto tempo ainda resta para esse imenso sonho chamado vida acabar.
Ainda havemos de nos confrontar com o sentimento mais simples de se sentir, no entanto, extremamente perplexo de explicar. É que amar é mutante, é como olhar o céu durante um dia de verão: o sol brilha de manhã, as nuvens se formam ao meio dia e de tardezinha cai aquela chuvinha para molhar o astral. É que amor nunca é de um modo só. Pode ser amor raivoso, outra hora bondoso, sincero e grato, cruel e platônico.
Difícil mesmo é descobrir se amor morre ou fica soterrado na alma...Mas aposto que se eu desenterrasse tudo o que há guardado em mim, no mínimo descobriria que investigar isso é bobagem. Amar é presente da vida e enquanto eu viver, quero que amar seja mesmo um mistério e que esse sentimento fique por aqui, perto de mim, intocável, indecifrável.
Assim como o amor, todos os tesouros que colhemos vida a fora devem ser presentes divinos ou até mesmo recompensa da bondade que um dia plantamos.
(FERRARI. Jaqueline 2010)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Parecia tudo tão simples...
mas o vento insiste em avacalhar tudo o que é estável.
E enquanto isso, os sonhos falam mais alto, gritam, insistem, sobrepõem nossos planos de estabilidade.
Assim é conosco, assim é com todos os outros.
Estou sujeita ao tempo, às chances, ao soprar da vida...e onde quer que ela me leve, irei sem temer.
Não importa se estarei só,
quero ver o que o mundo tem para mim.
E assim sigo com meus sonhos,
lacrados em sete chaves,
para que ninguém consiga os corromper.
(FERRARI, Jaqueline 2010)
mas o vento insiste em avacalhar tudo o que é estável.
E enquanto isso, os sonhos falam mais alto, gritam, insistem, sobrepõem nossos planos de estabilidade.
Assim é conosco, assim é com todos os outros.
Estou sujeita ao tempo, às chances, ao soprar da vida...e onde quer que ela me leve, irei sem temer.
Não importa se estarei só,
quero ver o que o mundo tem para mim.
E assim sigo com meus sonhos,
lacrados em sete chaves,
para que ninguém consiga os corromper.
(FERRARI, Jaqueline 2010)
sábado, 10 de abril de 2010
Há dias em que o sol brilha logo de manhã, nos acorda com sua luz, trazendo alegria e vontade de viver.
Há dias em que a chuva chega de repente e nos obriga a procurar um refúgio. A paisagem se torna cinza, molhada e apagada.
E há os belos dias em que o sol e a chuva se combinam desenhando cores no céu.
Não há quem passe por um arco-íris sem o perceber.
Ele desperta a doçura e serenidade que se abriga em cada ser, mesmo dos que fingem ser impassíveis.
Dentro de cada um de nós, há um forte e um fraco, um doce e um amargo, um bem e um mal.
Se soubéssemos aonde cada um deles se esconde, poderíamos optar por ser um só. Mas não há outra alternativa: ser humano é ser dois extremos dentro de uma só alma.
(FERRARI, Jaqueline 2010)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Meu destino é vagar pelos cantos
Caçando encantos aonde não há
Perdendo tempo na procura de me encontrar
Meu paradeiro é engatar qualquer roteiro
Pegar estrada sem data para voltar
Eu posso seguir por esse mundo inteiro mesmo sem saber me guiar
Meu caminho é rumar qualquer trilha
Traço os planos e os mudo quando quero
Eu tenho o futuro em jogo e sigo sem pressa para alcançar meu lugar
Traço os planos e os mudo quando quero
Eu tenho o futuro em jogo e sigo sem pressa para alcançar meu lugar
Só Deus sabe aonde vou chegar.
(FERRARI, Jaqueline 2010)
(FERRARI, Jaqueline 2010)
Fazendo música com os futuros psicólogos :)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Imprescindíveis aceitações
Estive pensando nos sentimentos e envolvimentos humanos.
Por que depositamos tanta esperança no próximo?
Sabemos que o ideal não existe, que a mente o cria e logo em seguida nos apresenta a decepção ao percebermos que sua existência só é possível dentro dos panoramas imaginários.
Certamente, atravessamos o caminho da ilusão ao procurarmos nosso “porto seguro”. Objetivamos encontrar no outro o conforto e a segurança que sozinhos não somos capazes de nos oferecer. Talvez se tentássemos nos contentar com o que temos e somos não nos decepcionaríamos tanto, nem ao menos nos magoaríamos ao descobrir que milhares de pessoas apresentarão as mesmas, ou até maiores imperfeições que as nossas.
Sábio é quem reconhece que o amor só encontra campo para florescer no momento em que todos os detalhes cruciais para o início de um envolvimento são deixados de lado. Quando aceitamos os defeitos e os erros do próximo, não estamos mais admirando sua imagem, mas sim, sua essência de humano, afinal, assim como nós, os outros também são seres errantes e possuidores de uma grande carga de arrependimentos. Devemos saber que adaptar-se ao próximo é essencial para o cultivo de um relacionamento e, não necessariamente de um relacionamento amoroso, pois da mesma forma, uma amizade também necessita de adaptações e aceitações.
As divergências existem e, sejam elas grandes ou pequenas, sempre farão parte das relações. Aceitar a diferença do próximo é algo imprescindível para ter bons relacionamentos e provocar a admiração dos outros. Portanto, deixe de lado aqueles mesquinhos preconceitos, tente olhar e não julgar por padrões já concebidos.
Talvez a melhor forma de ser feliz é dar uma chance para as oportunidades que você vive menosprezando. É extremamente difícil encontrar a chave da felicidade quando estamos cegos de preconceitos.
(FERRARI, Jaqueline 2010)
domingo, 17 de janeiro de 2010
Bagagem de memórias
Amanhã você será apenas uma bagagem de memórias. Você viveu bem o hoje?
(FERRARI, Jaqueline 2010)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Seria mais fácil viver sem preocupar-se com o que o amanhã nos reserva. Seria incrível se conseguissemos dormir todas as noites sem antes lembrarmos dos afazeres do amanhã. E mais fascinante ainda seria se os homens pudessem libertar-se facilmente das injúrias passadas e assim viver o presente sem torturar-se com preocupações e arrependimentos.
E não existe simplicidade nenhuma em viver. Na medida em que envelhecemos nos complexamos, acumulamos lembranças e fazemos infinitos planos. Dentre todas as precauções, a mais importante é não deixar que o tempo passe em vão. A vida é hoje, aqui e agora.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
E não existe simplicidade nenhuma em viver. Na medida em que envelhecemos nos complexamos, acumulamos lembranças e fazemos infinitos planos. Dentre todas as precauções, a mais importante é não deixar que o tempo passe em vão. A vida é hoje, aqui e agora.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ora, os males que te acometem só você mesmo pode os afrontar. Encare os fantasmas e livre-se deles. Grite-me quando precisar, mas não faça isso sempre: só sua força pode trazer-te a vitória, eu não lutarei no seu lugar.
O psicólogo é apenas um guia para a libertação.
* Troca de ideias durante a madrugada sempre rendem algum conselho ou início de atuação terapêutica. E assim sempre será, alguém mais está tentando se libertar?
(FERRARI, Jaqueline 2009)
O psicólogo é apenas um guia para a libertação.
* Troca de ideias durante a madrugada sempre rendem algum conselho ou início de atuação terapêutica. E assim sempre será, alguém mais está tentando se libertar?
(FERRARI, Jaqueline 2009)
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Processos vitais
Por aqui o tempo não para, só dispara incertezas e medos importunos.
Contra todas as marés de estresse surgem as resistências.
O momento não é só de tensão, mas sim de extensão: os desequilíbrios ativam os mecanismos de assimilação e acomodação. Esquemas são criados e modificados.
Após a adaptação contemplamos a equilibração... e não demora muito para o processo reiniciar:
desequilibrar, equilibrar, desequilibrar, equilibrar, desequilibrar, equilibrar, desequilibrar...
E é incrível como o fim de semestre universitário intensifica tal processo.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Nota: Quem já leu Jean Piaget saberá exatamente do que estou falando.
Contra todas as marés de estresse surgem as resistências.
O momento não é só de tensão, mas sim de extensão: os desequilíbrios ativam os mecanismos de assimilação e acomodação. Esquemas são criados e modificados.
Após a adaptação contemplamos a equilibração... e não demora muito para o processo reiniciar:
desequilibrar, equilibrar, desequilibrar, equilibrar, desequilibrar, equilibrar, desequilibrar...
E é incrível como o fim de semestre universitário intensifica tal processo.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Nota: Quem já leu Jean Piaget saberá exatamente do que estou falando.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Os fins são recomeços.
Ansiava que a vida fosse um livro. Poderia reler os melhores trechos, riscar frases inúteis e rasgar capítulos inteiros. Grande utopia minha!
Não demora muito para a realidade me revirar e trazer a lucidez. Dessa vez, me pediu que descartasse as páginas viradas e continuasse a rumar sem temer o fim. E assim eu fiz. Severamente apaguei-me e pude contemplar um minuto de dor. As perdas me corroeram até que eu chegasse ao precipício e encarasse o fim. E nada melhor que um final para reerguer-se, planejar o caminho e subir novamente a montanha dos sonhos.
Os fins são recomeços.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Não demora muito para a realidade me revirar e trazer a lucidez. Dessa vez, me pediu que descartasse as páginas viradas e continuasse a rumar sem temer o fim. E assim eu fiz. Severamente apaguei-me e pude contemplar um minuto de dor. As perdas me corroeram até que eu chegasse ao precipício e encarasse o fim. E nada melhor que um final para reerguer-se, planejar o caminho e subir novamente a montanha dos sonhos.
Os fins são recomeços.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Di[vagações] de novembro
Avidamente, procuro abster-me dos tenebrosos fantasmas que alojam-se em meus conteúdos memoriais.
Só existe uma saída: afrontá-los.
Deixamos de nos assombrar quando digerimos os conteúdos que são capazes de ressignificar mentalmente os males do passado, os pesadelos vividos, as tentativas frustradas.
Certamente, a felicidade só é alcançada quando desmemorizamos os impasses do passado e percebemos que o tempo aponta para frente.
Sabemos que a história é irreversível, irrepetível, irrefutável... mas, insistimos em usá-la como definidora de nossos atos. Se algo deu errado, desistimos de tentar novamente. Somos vulneráveis ao fracasso. Abrimos mão de sonhos por uma simples derrota ou mesmo por acomodarmo-nos em não lutar para realizá-los.
O drama humano sobrevive por deixarmos nos assombrar pela própria memória.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Só existe uma saída: afrontá-los.
Deixamos de nos assombrar quando digerimos os conteúdos que são capazes de ressignificar mentalmente os males do passado, os pesadelos vividos, as tentativas frustradas.
Certamente, a felicidade só é alcançada quando desmemorizamos os impasses do passado e percebemos que o tempo aponta para frente.
Sabemos que a história é irreversível, irrepetível, irrefutável... mas, insistimos em usá-la como definidora de nossos atos. Se algo deu errado, desistimos de tentar novamente. Somos vulneráveis ao fracasso. Abrimos mão de sonhos por uma simples derrota ou mesmo por acomodarmo-nos em não lutar para realizá-los.
O drama humano sobrevive por deixarmos nos assombrar pela própria memória.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Você pode traçar uma rota. Pode escrever os planos todos no papel e calcular minuciosamente a distância que percorrerá e cada curva que te consumirá maior atenção durante o caminho. Antes de partir, fará infinitos projetos, levará dias para pegar estrada até que, finalmente, se julgará preparado para seguir.
Basta iniciar o trajeto para perceber que as eventualidades aparecem em total desacordo com todos aqueles tolos planos. São sempre as surpresas e imprevistos que nos fazem desequilibrar tanto em tão pouco tempo percorrido. Concluirás um terço do trajeto em total desapego das regras e metas que planejou cumprir. Não há nada que te faça voltar, é seguir em frente ou parar. Uma dose de loucura adicionada à coragem que te impulsionou rumar tal caminho: é o que precisas para alcançar o que te pertence, a vitória que já é sua, só não consegue quem teme se arriscar para buscá-la.
Basta iniciar o trajeto para perceber que as eventualidades aparecem em total desacordo com todos aqueles tolos planos. São sempre as surpresas e imprevistos que nos fazem desequilibrar tanto em tão pouco tempo percorrido. Concluirás um terço do trajeto em total desapego das regras e metas que planejou cumprir. Não há nada que te faça voltar, é seguir em frente ou parar. Uma dose de loucura adicionada à coragem que te impulsionou rumar tal caminho: é o que precisas para alcançar o que te pertence, a vitória que já é sua, só não consegue quem teme se arriscar para buscá-la.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Mecanismo de Autopreservação
Escapar da lucidez:
Ultimamente tem sido a melhor forma de defrontar o real.
Olhar e não pensar, ver e não reagir.
As imagens simplesmente atravessam o campo visual sem causar qualquer efeito.
É o não "importismo" tomando conta.
Tente ser capaz de ver as cores se misturarem e os sons se distorcerem sem ao menos se importar em saber se isso é normal. Não existe normal.
O mundo está caindo sobre você mas não precisas, necessariamente, sair do lugar. Deixe que ele caia sobre ti.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Incessável Roda Gigante.

Meia noite e meia de uma sexta feira: horário e dia da semana propícios para um intermitente desabafo.
Agarrada ao cobertor, me conforto por encontrar-me exatamente aonde queria estar. Apesar de todo o cansaço provocado pelos afazeres dos dias antecedentes, sublimes lembranças me levam a juntar palavras e significá-las, introduzindo porcentagens de sentimento em cada uma delas.
É sempre na calada da madrugada que sintomas nostálgicos repentinamente me invadem. Fecho os olhos e consigo ver, mesmo que fora de foco, a imagem de uma garotinha com laços no cabelo e vestido rodado, ambos em tom de rosa claro. Mais parecia uma bailarina, que mesmo sem traçar qualquer movimento, despertava suspiros dos que a avistavam. Assim era ela: repleta de mimos e sempre protegida, cercada, impedida do perigo.
- Pena que um dia eles crescem. Já dizia mamãe.
Só hoje consigo parar e refletir alguns dos acontecimentos marcantes da longa caminhada que trilhei até o presente momento.
Entram em cena memórias das mudanças, das vitórias e das derrotas... inevitáveis ao longo do trajeto. Talvez eu saiba tão pouco da vida como quando usava laços no cabelo. A única convicção que tenho é da inexistência de estabilidade: Viver é cair e levantar, perder e ganhar, significar e ressignificar. Um trânsito de contrariedades, uma incessável roda gigante.
Agarrada ao cobertor, me conforto por encontrar-me exatamente aonde queria estar. Apesar de todo o cansaço provocado pelos afazeres dos dias antecedentes, sublimes lembranças me levam a juntar palavras e significá-las, introduzindo porcentagens de sentimento em cada uma delas.
É sempre na calada da madrugada que sintomas nostálgicos repentinamente me invadem. Fecho os olhos e consigo ver, mesmo que fora de foco, a imagem de uma garotinha com laços no cabelo e vestido rodado, ambos em tom de rosa claro. Mais parecia uma bailarina, que mesmo sem traçar qualquer movimento, despertava suspiros dos que a avistavam. Assim era ela: repleta de mimos e sempre protegida, cercada, impedida do perigo.
- Pena que um dia eles crescem. Já dizia mamãe.
Só hoje consigo parar e refletir alguns dos acontecimentos marcantes da longa caminhada que trilhei até o presente momento.
Entram em cena memórias das mudanças, das vitórias e das derrotas... inevitáveis ao longo do trajeto. Talvez eu saiba tão pouco da vida como quando usava laços no cabelo. A única convicção que tenho é da inexistência de estabilidade: Viver é cair e levantar, perder e ganhar, significar e ressignificar. Um trânsito de contrariedades, uma incessável roda gigante.
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(FERRARI, Jaqueline 2009)
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domingo, 20 de setembro de 2009
Funcionamento racional ativado: anuncio a invasão de uma rotina repleta de novas ideias que pouco a pouco me inauguram os mais diversos impasses. Até mesmo os números me renderam à dedicação. Há tanto tempo não sentia os ares da ansiedade e o tédio da insegurança. É hora de pôr a máquina em ação e não deixar que qualquer função se desajuste.
Seres humanos podem ser perfeitamente programados. Talvez o programa ao qual fui exposta tenha predeterminado a suspensão de efeitos afetivos. O fato é que não há tempo para os jogos sentimentais: as lágrimas secaram e até mesmo os sorrisos perderam o ar de sua graça.
Hora de funcionar.
Press play to start.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
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Seres humanos podem ser perfeitamente programados. Talvez o programa ao qual fui exposta tenha predeterminado a suspensão de efeitos afetivos. O fato é que não há tempo para os jogos sentimentais: as lágrimas secaram e até mesmo os sorrisos perderam o ar de sua graça.
Hora de funcionar.
Press play to start.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Caminhamos em busca do que não nos pertence.
Julgamos ser pouco o que temos e ansiamos fazer da vida uma peça a ser aplaudida por todos ao redor. Aprendemos os mais diversos truques e dotes enquanto ensaiamos, diversas vezes, as mesmas cenas. Improvisos são aceitos, mas os erros não: pode não ser a plateia inteira mas boa parte irá notar e criticar teus deslizes em cena. Por isso, decore as falas e encare as críticas com serenidade, ao invés de se esconder atrás da cortina.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
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Julgamos ser pouco o que temos e ansiamos fazer da vida uma peça a ser aplaudida por todos ao redor. Aprendemos os mais diversos truques e dotes enquanto ensaiamos, diversas vezes, as mesmas cenas. Improvisos são aceitos, mas os erros não: pode não ser a plateia inteira mas boa parte irá notar e criticar teus deslizes em cena. Por isso, decore as falas e encare as críticas com serenidade, ao invés de se esconder atrás da cortina.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Acreditar é para os fracos.
A realidade das paixões são fontes de ilusões. São elas, as malditas que nos atravessam, desvirtualizam as idéias sensíveis e nos levam a acreditar nos desejos possuidores do corpo.
Desejos atrapalham o pensamento, nos fazem acreditar. Não acredite!
Já dizia Descartes: É necessário duvidar. Só pode conhecer quem duvida.
Iludidos os que acham que o outro é responsável pelo que nos afeta.
A história é sua, o outro é apenas veículo para o que te afeta.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Créditos para a aula de TSP II novamente.
Desejos atrapalham o pensamento, nos fazem acreditar. Não acredite!
Já dizia Descartes: É necessário duvidar. Só pode conhecer quem duvida.
Iludidos os que acham que o outro é responsável pelo que nos afeta.
A história é sua, o outro é apenas veículo para o que te afeta.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
Créditos para a aula de TSP II novamente.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Afetos Digeridos
Somos seres do ressentimento, capazes de viver uma vida inteira presos a uma ideia, sustentando uma nostalgia interminável.
Ser feliz ou não, depende da nossa capacidade de digerir os afetos, de esquecer as perdas e transformar tudo o que um dia nos afetou em história.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
*Inspiração: aula de Teorias e Sistemas Psicológicos II. Assunto: O que dizia Nietzsche sobre felicidade e ressentimento.
Ser feliz ou não, depende da nossa capacidade de digerir os afetos, de esquecer as perdas e transformar tudo o que um dia nos afetou em história.
(FERRARI, Jaqueline 2009)
*Inspiração: aula de Teorias e Sistemas Psicológicos II. Assunto: O que dizia Nietzsche sobre felicidade e ressentimento.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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